ORIXÁ DOS VENTOS - IANSÃ (OYÁ).
Devemos ressaltar que tudo que estamos postando é somente uma forma de pesquisa para nossos visitantes, seguidores, amigos de nossa amada RELIGIOSIDADE. Seja ela, da UMBANDA SAGRADA ou do CANDOMBLÉ. Lembrando que tudo que é apresentado aqui é de forma simples, e básica da básica. Pois o ensinos mais aprofundados de qualquer assunto aqui postado é sempre bom e válido pesquisar com seu devido BABALORIXÁ ou IALORIXÁ.
ERVAS DE IANSÃ (OYÁ)
Acoko ou akòko: No culto Egúngun, o akòko desempenha um papel fundamental na união dos seres do Ayé (mundo dos vivos) e Orun (mundo dos espíritos). Seu tronco, que geralmente não é muito ramificado, lembra um grandeopó ixé, que ligaria o Céu a Terra. Nesse caso, sua principal relação se dá com a iyagbá Oyá, Senhora dos Ventos e dos eguns, que recebe o título de Alakòko, Senhora do Akòko. Constatamos assim dois aspectos importantes dessa árvore: sua ligação com a ancestralidade e com o elemento ar.Akòko – origem África, considerada árvore abundante, provedora de propriedade, atribuída aos òrísàs Ossayn e Ogún, esta árvore na África acomoda em suas sombras assentamentos do òrísà Ogún onde seu culto é extenso, na cidade de Iré. Também usada no culto aos ancestrais. Também conhecida como uma árvore de Osoosi.
O Akòko é uma das folhas preferidas, sendo que costuma ser associada sempre a prosperidade, tanto de dinheiro como de filhos. Essa árvore não é uma espécie nativa do Brasil, sendo introduzida aqui pelos africanos, onde se adaptou perfeitamente.
A folha de Akòko é considerada como a folha da realeza, sendo representada na nação Djeje pelo Vodun Dan e na nação ketú pelo Òrísà Osoosi. Segundo a tradição Mahí os galhos do Akòko devem ser levados junto ao corpo, em viagens longas, ou que ofereçam algum tipo de risco. Durante a execução de obrigações difíceis também. Essa medida teria como finalidade atrair a proteção de Gún, que é um guerreiro terrível e que sempre luta pelos seus filhos. Dizem os antigos que esse ewé está ligado ao final do ciclo da iniciação, quando uma nova etapa na vida do iniciado começará. Por isso é uma folha muito empregada durante cerimônias de festejo dos sete anos (Odu Ige) de iniciado, principalmente quando ocorre entrega de oye (cargo).
Segundo alguns, nenhum rei é considerado rei se não tiver levado no seu ori a folha do akòko. Já no culto Egúngun, o akòko desempenha um papel fundamental na união dos seres do Aiyè e Òrún. Seu tronco, que geralmente não é muito ramificado, lembra um grande opó ixé, que ligaria o Céu a Terra. Nesse caso, sua principal relação se dá com Oyá, Senhora dos Ventos e dos eguns, que recebe o título de Alakòko, Senhora do Akòko. Constatamos assim dois aspectos importantes dessa árvore: sua ligação com a ancestralidade e com o elemento ar.
O Akòko é uma das folhas preferidas, sendo que costuma ser associada sempre a prosperidade, tanto de dinheiro como de filhos. Essa árvore não é uma espécie nativa do Brasil, sendo introduzida aqui pelos africanos, onde se adaptou perfeitamente.
A folha de Akòko é considerada como a folha da realeza, sendo representada na nação Djeje pelo Vodun Dan e na nação ketú pelo Òrísà Osoosi. Segundo a tradição Mahí os galhos do Akòko devem ser levados junto ao corpo, em viagens longas, ou que ofereçam algum tipo de risco. Durante a execução de obrigações difíceis também. Essa medida teria como finalidade atrair a proteção de Gún, que é um guerreiro terrível e que sempre luta pelos seus filhos. Dizem os antigos que esse ewé está ligado ao final do ciclo da iniciação, quando uma nova etapa na vida do iniciado começará. Por isso é uma folha muito empregada durante cerimônias de festejo dos sete anos (Odu Ige) de iniciado, principalmente quando ocorre entrega de oye (cargo).
Segundo alguns, nenhum rei é considerado rei se não tiver levado no seu ori a folha do akòko. Já no culto Egúngun, o akòko desempenha um papel fundamental na união dos seres do Aiyè e Òrún. Seu tronco, que geralmente não é muito ramificado, lembra um grande opó ixé, que ligaria o Céu a Terra. Nesse caso, sua principal relação se dá com Oyá, Senhora dos Ventos e dos eguns, que recebe o título de Alakòko, Senhora do Akòko. Constatamos assim dois aspectos importantes dessa árvore: sua ligação com a ancestralidade e com o elemento ar.
Alface: É empregada nas obrigações de Egun, e em sacudimentos. O povo a indica para os casos de insónia, usando as folhas ou o pendão floral. Além de chamar o sono, pacifica os nervos.
Altéia – Malvarisco: Muito empregada nos banhos de descarrego dos filhos de orixás e na purificação das pedras dos orixás: Nanã, Oxum, Oxumarê, Yansã e Yemanjá. Muito prestigiada nos bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta.
Amoreira (ISAN): Orisás: Oyá e Baba Egun. Elementos: ar/feminino/gùn. Uso Litúrgico: nos rituais de Baba Egun. Terapêutica: folhas: gargarejo contra aftas e inflamações das amídalas, contra diabetes; flores: infecções renais; fruto: reumatismo, artrite, gota e febres.
Angico-da-folha-miúda – Cambuí: Só possui aplicação na medicina caseira a casca ou os frutos em infusão no vinho do porto ou otin (cachaça), age como estimulador do apetite. Os frutos em infusão, também fornecem um licor saboroso, do mesmo modo combate a dispepsia.
Bambu: É um poderoso defumador contra Kiumbas. O banho também é excelente contra perseguidores. Na medicina popular é benéfico contra as doenças ou perturbações nervosas, nas disenterias, diarreias e males do estômago.
Branda Fogo: Considerada erva de Iansã em algumas nações de Candomblé e Umbanda e em outros como sendo de Exu. No grupo que a reconhece como de Iansã, seu uso específico é em banhos e rituais de preparação para a feitura do médium.
Camboatá: Orisás: Oyá, Sango, Yemoja. Elementos: ar/feminino/gùn. Uso Litúrgico: rituais de iniciação, sacralização de objetos rituais, banhos purificatórios. Terapêutica: casca em chá: asma e tosses convulsivas.
Cambuí amarelo: Só é utilizado em banhos de descarrego. A medicina caseira indica como indica como adstringente, e usa o chá nas diarreias ou disenterias.
Catinga-de-mulata: Seu uso ritualístico se restringe aos banhos de limpeza e descarrego dos filhos de Oyá. O povo a indica para curar asma, histerismo e como pacificadora dos nervos.
Cordão-de-Frade – Cordão-de-São-Francisco: Seu uso ritualístico se restringe aos banhos de limpeza e descarrego dos filhos de Oyá. O povo a indica para curar asma, histerismo e como pacificadora dos nervos.
Cordão-de-Frade verdadeiro: Essa planta é aplicada em banhos tonificantes da aura e limpezas em geral. O povo afirma que hastes e folhas, em cozimento ou chá, combate a asma, melhora o funcionamento dos rins e beneficia no caso de reumatismo.
Cravo-da Índia – Cravo-de- Doce: Entra em quaisquer obrigações de cabeça e nos abô. Participa dos banhos de purificação dos filhos dos orixás a que pertence. O povo indica suas folhas e cascas em banhos de assento para debelar a fadiga das pernas. Óptimo nos banhos aromáticos.
Cururú ou Bredo s/Espinho (TÈTÈ): Orisás: todos, principalmente Osalá. Elementos: terra/feminino/èrò. Uso Litúrgico: rituais de iniciação (indispensável), agbos, banhos purificatórios, sacralização de objetos rituais.
Terapêutica: escorbuto, cortes, feridas, males do fígado, afecções urinárias, cistite, retenção de urina. As flores ajudam a curar tosses rebeldes.
Dormideira sensitiva: Não conhecemos seu uso ritualístico. A medicina caseira indica esta planta como emoliente, mais especificamente para bochechos e gargarejos, nas inflamações de boca. Indicada como hipnótico, pondo fim a insônia. É utilizado o cozimento de toda a planta.
Erva Prata (EWÉ DÍGÍ): Orisás: Oyá, Yemoja e Osalá. Elementos: ar/masculino/gùn. Uso Litúrgico: agbo, banhos purificatórios, sacudimentos.
Terapêutica: desconhecida.
Erva Tostão (ÉTINPÓNLÁ): Orisás: Sangô e Oyá. Elementos: fogo/masculino/gùn. Uso Litúrgico: Agbos, contra feitiços, nos rituais para ancestrais, pós. Terapêutica: raízes c/vinho: diurético e regularizador renal e hepático.
Espada de Santa Bárbara (EWÉ IDÀ OYÁ ou OBÉ SEMI OYÁ): Orisás: Oyá. Elementos: Água/masculino/gùn. Uso Litúrgico: sacralização de objetos rituais, sacudimentos e proteção. Terapêutica: males das vias respiratórias.
Espirradeira – Flor-de-São-José: Participa de todas as obrigações nos cultos afro-brasileiros. Esta planta é utilizada nas obrigações de cabeça, nos abô e nos abô de ori. Pertence aos orixás Xangô e Yansã, porém há, ainda, um outro tipo branco que pertence a Oxalá. O povo indica o suco das folhas desta contra a sarna e pôr fim aos piolhos. Em uso externo.
Eucalipto-limão: de grande aplicação nas obrigações de cabeça e nos banhos de descarrego ou limpeza dos filhos de orixá. A medicina caseira indica-o nas febres e para suavizar dores. Usado em banhos de assento, é também emoliente.
Fedegoso (ÀGBÒLÀ): Orisás: Esú, Oyá e Omolú. Elementos: fogo/feminino/gùn. Uso Litúrgico: Banhos purificatórios e sacudimentos. Indispensável nos rituais dos ancestrais. Terapêutica: desconhecida
Flamboiant: Não é utilizado em obrigações de cabeça, sendo usado somente em algumas casas de banhos de purificação dos filhos dos orixás. Porém suas flores tem vasto uso, como ornamento, enfeite de obrigação ou de mesas em que estejam arriadas as obrigações. Sem uso na medicina popular.
Fruta Pão (GBÈRÈFÚTÚ): Orixás: Iroko, Oyá e Osalá. Elementos: fogo/feminino/gùn. Uso Litúrgico: afastar egun e "tirar mão". Terapêutica: folhas: diarréias – raiz: vermífugo – fruto: tumores e furúnculos.
Gengibre-zingiber: São aplicados os rizomas, a raiz, que se adiciona ao aluá e a outras bebidas. O povo costuma dizer que é também ingrediente no amalá de Xangô. A medicina caseira a usa nos casos de hemorragia de senhoras e contra as perturbações do estômago, em chá.
Gitó-carrapeta – bilreiro: É de hábito ritualístico empregá-la em banhos de limpeza e purificação dos filhos do orixá a que se destina. O povo indica na cura de moléstia dos olhos. Não aconselhamos o uso interno.
Hortelã-da-horta – Hortelã-verde: Muito usada na culinária sagrada. Entra nas obrigações de cabeça alusivas a qualquer orixá. Participa do abô dos filhos-de-santo. A medicina caseira o aponta como eficiente debelador de tosses rebeldes; de bons efeitos nas bronquites é muito útil no tratamento da asma.
Inhame: Seu único emprego ritualístico é o uso das folhas grandes como toalha nas obrigações de Exu. O inhame é tido como depurativo do sangue na medicina caseira.
Jaborandi: Orixás: Oyá e Xangô. Elementos: fogo/feminino/gùn. Uso Litúrgico: sacudimentos. Terapêutica: queda de cabelo.
Jenipapo: As folhas servem para banhos de descarrego e limpeza. A medicina caseira aplica o cozimento das cascas no tratamento das úlceras, o caldo dos frutos é combatente de hidropisia.
Lírio do Brejo: São usados folhas e flores nas obrigações de ori, nos abô e nos banhos de limpeza ou descarrego. O povo emprega o chá das raízes, rizomas, como estomacal e expectorante.
Louro – Loureiro: Planta que simboliza a vitória, por isso pertence a Oyá. Não tem aplicação nas obrigações de cabeça, mas é usada nas defumações caseiras para atrair recursos financeiros. Suas folhas também são utilizadas para ornamentar a orla das travessas em que se coloca o acarajé para arriar em oferenda a Iansã.
Maracujá: Planta eró e de prosperidade associada a Oya e Ibeijí. Suas folhas são utilizadas no àgbo, em banhos de purificação e na consagração dos objetos rituais do orixá. Tem como função realçar simpatia na vida das pessoas. Nas casas-de-santo, com o nome nagô kankìnsen, usam-se, indistintamente, as espécies passiflora edulis Sims., passiflora alata Dryand., e Passiflora foetida L. Uso em Ifá: Embora citada como planta de Ifá, não consta informação sobre seu uso. Nome popular: Maracujá, flor-da-paixão, maracujá fedorento.
Nome latino: Passiflora edulis Sims.,., Passifloraceae.
Mãe-boa: Seu uso se restringe somente aos banhos de limpeza. Muito usada pelo povo contra o reumatismo, em chá ou banho.
Manjericão-roxo: Empregado nas obrigações de ori dos filhos pertencentes ao orixá do trovão. Colhido e seco, previne contra raios e coriscos em dias de tempestades, usando o defumador. Não possui uso na medicina popular.
Maravilha bonina: Utilizada nas obrigações de ori relativas a Oyá: ebori, lavagem de contas e feitura de santo. Não entra nos abô a serem tomados por via oral. O povo a indica para eliminar leucorreia (corrimentos), hidropisia, males do fígado, afecções hepáticas e cólicas abdominais.
Mimo-de-vênus – Amor-agarradinho: Aplica-se folhas, ramos e flores, em banhos de purificação dos filhos de Oyá. Muito usada na magia amorosa, circundando um prato e metade para dentro do prato e metade para fora; regue a erva com mel de abelhas e arreie em uma moita de bambu. Não possui uso na medicina caseira.
Oxibatá (ÒSÍBÀTÀ): Orisás: Osalá e Yemoja (branca), Osun (amarelo), Oyá, Obá e Yewá (rosa), Nanã (lilás). Elementos: água/feminino/èrò. Uso Litúrgico: iniciações, retirada da mão após a morte, obrigações de 7 anos. Terapêutica: afrodisíaco, abortivo, disenterias, diarréias, moléstias da pele.
Para-Raio (IGÍ MÉSÀN): Orisás: Oyá e Sango. Elementos: ar/masculino/èrò. Uso Litúrgico: limpeza de ambientes, iniciação. Terapêutica: folhas: abortivo, laxante, estimulante intestinal – frutos: hemorróidas, vermes – lenho: feridas, erisipelas e doenças de pele.
Parietária (EWÉ MONÁN): Orisás: Oyá e Osalá. Elementos: ar/feminino/èrò. Uso Litúrgico: Banhos purificatórios, sacudimentos de boa sorte. Terapêutica: irritações e inflamações urinárias, cicatrizante e doenças de pele.
Pinhão Branco (BÒTUJÉ FUNFUN): Orisás: Ogun, Osòósi, Oyá e Sango. Elementos: fogo/feminino/gùn. Uso Litúrgico: banhos de sorte e prosperidade e sacudimentos. Terapêutica: suco viscoso dos galhos: hemostático e coagulante, cura feridas.
Pinhão Roxo (BÒTUJÉ PUPÁ): Orisás: Oyá e Sango. Elementos: fogo/feminino/gùn. Uso Litúrgico: o mesmo do pinhão branco. Terapêutica: a mesma do pinhão branco.
Romã: Erva Sagrada pertencente a Yansã. As folhas são utilizadas em banhos de descarrego. A medicina popular emprega o cozimento das cascas dos frutos para o combate de vermes e o mesmo cozimento para gargarejos nas inflamações de garganta e da boca.
Umbaúba (ÀGBAÓ): Orisás: Branca – Yemoja, Osanyin e Nanã; Roxa – Sango (pega folha prateada também), Oyá e Nanã. Elementos: terra/feminino/èrò. Uso Litúrgico: rituais e banhos de purificação, oferendas de frutos a Osanyin. Terapêutica: frutos: asma e bronquites – chá das folhas: hipertensão, doenças respiratórias, cardíacas, renais e diabetes.
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