Conta-se uma Lenda que um dia ao voltar de uma caçada não encontrando vinho de palma (ele devia estar com muita vontade de beber vinho), zangou-se de tal maneira que irado subiu a uma montanha e gritou Ferozmente bem do alto da montanha , depois matou um animal e cobrindo-se de sangue e fogo e vestindo-se somente com o mariwo, esse Ogum furioso chamado agora de Xoroquê, foi para longe para outros reinos, para as terras dos Ibos, para o Daomé, ate para o lado dos
Ashantis, sempre furioso, Guerreando, lutando, invadindo e conquistando. Com um comportamento raivoso que muitos chegaram a pensar tratar-se de Exu zangado por não ter recebido suas oferendas ou que ele tivesse se transformado num Exu (talvez seja por isso que chegue a ser tratado como sendo metade exu por muitos do candomblé). Antes que ele chegasse a Ire, um Oluwo (
Pessoa que vê através do jogo de búzios.) que vivia lá recomendou aos habitantes que oferecessem a Xoroquê, um Aja (
cachorro), inhame , e muito vinho de palma, também recomendou que, com o corpo prostrado ao chão, em sinal de respeito recitassem o seus orikis, e tocadores tocassem em seu louvor. Sendo assim todos fizeram o que lhes havia sido recomendado só que o Rei não seguiu os conselho, e quando Xoroquê chegou foi logo matando o Rei, e antes que ele matasse a população Eles fizeram o recomendado e acalmaram Xoroquê, que se acalmou e se proclamou Rei de Ire sendo assim toda vez que Xoroquê se zanga ele sai para o mundo para guerrear e descontar sua ira chegando ate a ser considerado um Exu e quando retorna a Ire volta a sua característica de Ogum guerreiro e vitorioso Rei de Ire.
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Bi omodé bá da ilè, (Uma pessoa pode traír tudo na Terra), Kí o má se da Ògún. (Só não deve traír Ògún).
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